quinta-feira, 31 de maio de 2007

Manha

Sempre fui da opinião que criança que está bem não reclama. Raríssimas vezes deixei minha filha chorando sem atendimento e não sou da opinião que "tem q deixar a criança chorar senão ela fica mal acostumada". Sei que muitas pessoas pensam diferente mas achei alguém que pensa parecido comigo:

"Sinceramente, "manha" não existe. Pelo menos durante os 2 primeiros anos de vida. Pelo menos não essa "manha" que as pessoas usam como álibi para se isentar de acudir o bebê que permanece chorando, pau da vida. Me desculpe se, porventura, minha opinião difere da sua, mas, por amor, vamos pensar juntas... Convenhamos, um bebê de meses não tem capacidade de fazer essa tal "manha"! Se ele chora é porque algo vai mal, e o choro é a única forma de comunicação que ele tem. Imagine-se num país estranho, cujo idioma você não fala uma palavra. Aí você tenta se comunicar usando um pouco de mímica ou outro artifício qualquer e... ninguém faz a menor força para tentar entendê-la. Puxa, isso é indignante! É o maior egoísmo e falta de solidariedade. O bebê não sabe falar. O choro é a única linguagem que ele conhece. Ele só pode apelar para ela. Cabe aos adultos tentar entender o que se passa e acudir o pequeno. Bom, se o neném está chorando, você faz o "check-list" dos possíveis motivos: está com fome? Não, mamou há pouco; está com a fralda molhada ou suja? Não, já troquei; está com frio ou calor? Não; a roupa está incomodando? Não, está uma beleza de confortável; está com cólica? Não, não é choro de cólica; está com alguma dor? Não aparentemente; Aí vem alguém e diz: Áh, então é "manha"... deixa chorar pra aprender... Bom, aí o neném põe a boca no mundo, berra à beça, se esvai em lágrimas, e ninguém faz nada... Todos se isentam, pois já verificaram as razões materiais para o choro e se certificaram que nada está errado (não está com fome, não está molhado, não é cólica...). Nada errado para eles, pois se o bebê está chorando é porque tem algo errado com certeza - mesmo que seja meramente um desconforto passageiro. Gente, sabe-se lá o que um bebê traz em sua mente como sensações e sentimentos? Sabe-se lá que memória ele tem? Você nunca sentiu medo por estar sozinha? Mesmo um medinho passageiro, que você resolveu em segundos através de sua capacidade de raciocínio? Pois é! Vai ver o bebê está sentindo um medo parecido. Acontece que um jovem bebê não tem a menor capacidade de raciocínio, ele é emoção pura, em estado bruto! Não se pode exigir de um bebê que ele use sua razão - isso é uma coisa que vai acontecer aos poucos, através de muito aprendizado e de muito estímulo. Esse bebê que está "fazendo manha" pode estar se sentindo inseguro. Pode estar com medo. Pode estar tendo uma sensação ruim, de vazio. Pode estar carente de contato físico - de colo - por alguns momentos. Sei lá... pode estar tendo um monte de sensações que não conseguimos imaginar, e precisa de amparo, de atenção, de segurança, de colo. É um absurdo essas pessoas que esgotam as explicações materiais e concluem, com a maior cara de pau: "é manha, deixa chorar pra aprender". Gente, isso é a maior desumanidade! É cruel. O bebê fica aterrorizado, indignado, frustrado. Ele vai acabar por se calar sim. Vai cansar e vai calar. Mas até lá, minha amiga, esse bebê vai ter passado maus momentos! Vai ter tido uma péssima experiência de desamparo e rejeição ("que mundo horrível, ninguém me quer"). Vai ter experimentado uma frustração grande ("sou incapaz, não consigo o que quero"). Vai ter acumulado, em todo o seu corpinho, as tensões deste mau momento (músculos retesados). Vai ter armazenado em seu cérebrozinho - tão puro e sem maldade - um stress totalmente desnecessário. Ele vai guardar esta experiência, pode crer. Você quer isso pro seu filho? Papai, você quer isso? Coloque-se no lugar do pequeno? Você gostaria de passar por isso? Agora me diga: o que ele aprendeu de bom com isso? Nada! Ele não precisa aprender as regras da vida desta maneira, pela via da dor. Ele pode aprender pela via do entendimento. Talvez dê mais trabalho, mas é muito melhor para todos. Se o bebê está fazendo a tal "manha", ampare-o. Dê colo a ele. Ofereça o seio mesmo que ele não esteja com fome. Cante baixinho. Faça carinho. Converse com ele com a voz serena e firme, transmitindo confiança e amor. Não pense que ele não entende. Ele entende sim!! Com certeza! Pode não entender o sentido das palavras, mas seu cérebro percebe as vibrações de sua voz, e é assim que a comunicação se dá. Boto a minha mão no fogo se esse bebê não se acalmar - mesmo que demore - e não crescer mais confiante e seguro. Uma criança tratada com humanidade vai ser muito mais amiga, obediente... vai ser uma criança mais fácil. Aquela tratada com egoísmo poderá se revoltar, ou então poderá ser uma "santa" mas escondendo que neuroses e que infelicidade em sua alma! Quando o bebê cresce um pouco e já tem uma certa capacidade de raciocínio, mesmo assim ele não deve ser "abandonado" aos prantos. Nessa hora, ele deve ser reconfortado e devem lhe explicar que não precisa chorar, que está tudo bem, que mamãe e papais voltam, etc. Pode ser que ele continue chorando um pouco, mas ele vai se acalmar rápido - ele vai ter elementos para lidar com a situação, sua mente terá recursos para se tranqüilizar e ter confiança. As pessoas podem apresentar inúmero argumentos. O mais compreensível é o da mãe cansada, exausta, que não tem apoio do marido e da família para lidar com o bebê. Mas mesmo assim eu finco pé... não se pode recusar atendimento a um bebê assim. Um bebê é responsabilidade de todos - não só da mãe! Em resposta final a todos os argumentos que possam surgir, eu prefiro seguir a orientação de Jesus Cristo. Ele disse: "confortai os que choram". Então, pelo sim pelo não, "manha" ou não "manha", eu fico com Jesus: acudo a criança. Depois a gente vê como é que fica. Uma última palavra às mães zelosas e amorosas, e aos pais e avós idem: também não vá se culpar se o neném tiver chorado um pouco, se você estiver meio sem paciência, cansada, etc. Isso acontece. Se você, em geral, não nega atenção ao pequeno, tudo bem. Essa reflexão toda é mais para aquelas pessoas que ainda não formaram sua opinião, e para aquelas que acreditam na tal "manha"..."

Autora: Raquel de Andrade Dantas FigueirôaTexto extraido do site:http://www.infonet.com.br/meubebe/obebe05.htm

sábado, 26 de maio de 2007

Atualizando...

Faz um tempão que não escrevo nada no bloguinho... Mas não é por falta de novidades não. É excesso de novidades e falta de tempo.

A Marina tá tãão esperta que às vezes eu nem acredito q aquela bebezinha gordinha que antes só queria colo agora tá ficando uma guriazinha comprida que só quer chão... Engatinha por tudo, anda pela casa se segurando nos móveis, tira todos os brinquedos da caixa, tira as pilhas do controle remoto (q por sinal é o "brinquedo" preferido dela).

Tudo está mais fácil. A fase de ficar 'pendurada' no meu colo já passou. Ela agora gosta de ficar no chão, já se distrai com brinquedinhos e com a televisão, explora tudo! Então os momentos de colo são mais raros e mais agradáveis porque não estou tão cansada. Acho que ela também está curtindo essa autônomia pra descobrir o mundo e não precisar tanto de mim.

Está comendo bem melhor. Das frutas gosta de maçã, banana, pêra e mamão. Comidinhas bem molhadinhas, com bastante caldinho. Adora polenta, não gosta muito de arroz (tira os grãozinhos da boca com os dedinhos, um sarro...). Não toma mamadeira, só mama no peito. Leite de vaca só no mingauzinho na escola e antes de dormir. Mas o petisco preferido é rosquinha de polvilho, come uma atrás da outra.

Gosta de "conversar" e "cantar". É uma tagarela!
Gosta de um chamego que só ela... Fica paradinha só recebendo beijocas e chamego. Na mamãe ela também dá uns beijinhos, do jeitinho dela mas dá, rs.

Mas agora conto-lhes o feito histórico, q ficará gravado pra sempre na minha memória: A MARINA ME CHAMA DE MÃMÃMA.
Ai q coisa mais gostosa!!! A primeira vez q ela falo mãmãma foi d madrugada e eu fiquei na dúvida se ela queria dizer mamãe ou queria mamar. Mas no dia seguinte, dia 14 de maio ela realmente me chamou: Mãmãma! Agora sempre que ela se dá conta que eu não estou por perto, quando tá com soninho ou quer fazer alguma "reclamação" ela vem: - Mãmãmaaaa! Com aquele tom de "Ô mããe!" Uma delíííícia!
Menos de uma semana depois veio o Papapá, que não é comida é papai mesmo! Num domingo de manhã ela sozinha no berço começou a chamar o papai que estava na sala. Um luxo só!
A mais nova palavra é nenê. Semana passada viu uma foto de um bebê no computador e tascou: - Nenê... e dava risada!

E pra terminar, contato com os animais: Ficou maravilhada com um cavalo na rua, dava gritinhos eufóricos! Já com o cachorrinho (da foto) ela ficou só observando...

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Dia das Mães


Meu post de Dia das Mães vai sair com atraso, mas essa data não podia passar em branco aqui.

Quando penso em maternidade penso em aprendizado. Acho que quando nasce um bebê a gente não vira mãe num passe de mágica. A gente vai aprendendo a ser mãe, vai se descobrindo e descobrindo as "manhas" de lidar com aquele "serzinho" tão perfeito mas tão dependente.
Ainda estou aprendendo a ser mãe. Tento fazer tudo certo, ser a melhor mãe, a mãe que a Marina merece ter, mas nem sempre consigo.
Cada dia descubro coisas a melhorar, mas olhando para trás vejo também o quanto já aprendi.
Vejo que eu e minha filhota estamos crescendo juntas. Uma aprendendo com a outra.

Tem uma música que o Papas da língua canta que fala um pouco sobre isso e que eu costumo cantarolar o refrão pra Marina nas madrugadas mais difíceis:

"...So we grew up together, my mama-child and me
Now things were bad and she was scared
but whenever I would cry
She’d calm my fear and dry my tears
with a rock and roll lullaby

And she’d sing sha-na-na-na-na, na-na-na-na
it’ll be all right
Sha-na-na-na-na, na-na-na-na just hold on tight
Sing it to me mama
My, my, my, my mama
Sing it sweet and clear, oh mama let me hear that old rock and roll lullaby


We made it through the lonely days but, Lord,
the nights were long
And we’d dream of better mornin’s when mama sang a song
Now I can’t recall the words at all, it don’t make sense to try
‘cause I just knew lotsa love came through
In that rock and roll lullaby


And she’d singSha-na-na-na-na, na-na-na-na it will be all right
Sha-na-na-na-na, na-na-na-na just hold on tight
I can hear ya mama, my, my, my, my mama
Nothing moves my soul like the sound of the good oldRock and roll lullaby."
Tradução aqui.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Dentinho!!!!


Que emoção! Meu bebê já tem um dentinho!!!
Dia 08/05 na hora do banho descobri o primeiro dentinho da Princesa. É só uma pontinha bem pequenininha, mal dá pra ver mas já me encheu de orgulho!
O papai quando chegou do trabalho tb ficou todo faceiro com a novidade. A fotinho é dos dois brincando na cama, + ou - 1 mês atrás. Falando niso, tenho q tirar fotos novas pra atualizar o blog.

sábado, 5 de maio de 2007

Visita ao pediatra

Ontem retornamos ao pediatra.
No dia 2 a Marina estava com a garganta inflamada e, passados esses dois dias o quadro evoluiu pra bronquiolite. Ainda bem que fomos ao pediatra logo no começo da crise, mas teremos que fazer bombinha (que ela odeia) e tomar o Predsim.
O peso e a altura estão ótimos (9,400 kg e 71 cm). Agora é só cuidar dela direitinho pra que fique boa logo.

quinta-feira, 3 de maio de 2007


Olá amigos!


Bem vindos ao blog da Marina!

Aqui vou contar um pouquinho da minha fofuxa, suas artes e conquistas, seu desenvolvimento e tb corujar muuuuuito!

Ontem a Marina completou 9 meses, está cada dia mais esperta e sapeca! Ficou acordada até tarde vendo o jogo do grêmio com o papai e brincando.

A cada dia aprende uma coisa nova. Ontem durante o jogo o papai estendia a mão e falava : "Toca aqui" e ela batia com a mãozinha na dele. Um daqueles momentos Mastercard (não tem preço!!!!).
A foto acima à esquerda é do dia 30/04. Como podem ver agora a Marina está super independente, só quer saber de andar de um lado para o outro agarrada nos móveis. Ai, deixa eu ir secar a baba...rs.
Bjus!